Ao menos duas
pessoas morreram na fronteira entre Brasil e Venezuela
hoje durante confrontos com forças de segurança do ditador Nicolás
Maduro. A fronteira está fechada desde a noite de ontem por ordem de Maduro, e
a região de Santa Elena do Uairén teve o efetivo militar reforçado
nos últimos dias para evitar a entrega da ajuda humanitária. Ao menos 12
pessoas ficaram feridas --a imprensa venezuelana afirma que este número pode
chegar a 22. Segundo autoridades, os mortos são da comunidade indígena Kumaracapay.
A primeira morte foi confirmada pelo presidente interino, Juan Guaidó: a
indígena Zoraida Rodriguez. Segundo Guaidó, dois soldados
dispararam contra indígenas que protestava em um posto de controle em apoio
à entrada das doações. A segunda vítima é Rolando García, segundo
confirmaram os deputados opositores Americo de Grazia e Jose Guerra.