Acabou por volta das 19 horas de hoje (13) o júri de Phillipe Assunção da Silva, que em abril do ano passado matou a facadas a ex-sogra, a dona de casa Rosilda Andrade Pereira Cardoso. Ele foi condenado a 23 anos, 7 meses e 15 dias de prisão e vai cumprir a pena em regime fechado no Conjunto Penal de Itabuna, onde já estava preso.
Ao anunciar a sentença, o juiz Felipe Romanato considerou os agravantes como o motivo torpe, a violência desmedida contra uma mulher indefesa e a tentativa de ocultação de cadáver para simular um assalto. O juiz também determinou que o Estado garanta assistência psicossocial à família da vítima – o esposo Gilson e as filhas Valéria e Vanessa, que “ainda não se recuperam do grande trauma que abateu sobre eles”.
Valéria acompanhou o júri até final. “A condenação não vai trazer minha mãe de volta, mas, pelo menos, ele vai pagar pelo crime que cometeu”, disse Valéria ao final do julgamento.
Valéria considerou a pena “pequena diante da brutalidade cometida, que destruiu nossa família”. E completou: “Hoje eu sinto um pouco de paz de espírito, porque está se fazendo justiça”. A família de Rosilda, que se mudou para outro estado após o crime, não pretende voltar para Itabuna e já colocou à venda a casa onde aconteceu a tragédia.
Na saída do fórum, algumas pessoas aguardaram Phillipe ser colocado num camburão e levado de volta ao presídio. Mesmo mantidas a distância, ouviram-se gritos de “assassino”, “monstro” e “Justiça!”. (Blog Pimenta)
